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Este Blog foi feito para que eu possa contar meus sonhos, desde os mais loucos aos mais assustadores. Tem alguns que são até divertidos, e para que guarda-los só para mim?
Entre em minha mente.


sábado, 29 de janeiro de 2011

O cão assassino

É uoashoaushuaha, esse cãozinho é assassino. Tudo começou: 


Eu estava em uma rodovia deserta, fazendo não sei o que. Caminhando, cansada e com sede, ai de repente aparece uma mochila gigante em cima de minha costas, pois é, cai e fiquei encarando o chão frente a frente. Depois de muito esforço consegui sai de baixo da mochila, então procurei por comida dentro da mochila, ela parecia maior dentro do que fora. Finalmente achei um cantil cheio de agua e um pacotinho de cereal. Depois de alimentada e com a sede matada decidi continuar minha viajem, seja lá pra onde eu estava indo.


Muitas horas depois...(no sonho)


Eu ainda não havia chegado em uma cidade nem nada, mas esbarrei com um cachorrinho, um filhotinho que andava com o rabo entre as pernas, magrinho magrinho. Eu, como tenho bom coração, decidi ajudar, alimentei dei água e abrigo, a minha mochila, como não tinha uma barraca eu dormia dentro da mochila para me proteger do vento e das poucas chuvas que passavam pelo local. Passei dias com o cãozinho, até uma noite, ele já havia comido e queria mais, todos os dias ele estava querendo +, só que não havia tanta comida. Desde o dia que ele queria + eu via um par de olhos vermelhos a noite.


Um dia cheguei a uma cidade, parecia estar deserta, quando entrei nela, vi que havia muito sangue, cadáveres espalhados. ''O que aconteceu aqui?'' pensei e abracei o cachorrinho ''deveremos ter cuidado'' falei o acolhendo mais em meus braços. Tinha cadáveres por todos os lados, nenhuma alma vida, até os animais estavam mortos. Depois de procurar em tudo vi um homem chorando e tentando arrumar os estragos da cidade, perguntei para ele o que havia acontecido e ele me disse que tinha sido um demônio que havia possuído um cachorrinho, e ele destruiu tudo, ele falava que nem um doido, ele devia ser doido. O cachorrinho fugiu dos meus braços, quando eu ia a traz dele uma luz me iluminou, quando olhei para cima vi que era a lua, ela estava enorme, cheia e luminosa, senti o chão tremer e o senhor sair correndo, quando olhei para o lado oposto da lua vi um cachorro gigante, com olhos vermelhos, aqueles mesmos de algumas noites. Tentei me esconder a onde dava, mas não consegui, quando ele ia me ferir (acho eu) ele diminuiu e vi que ele era o meu cachorrinho, olhei para o céu e vi que tinha uma nuvem tampando a lua, era a minha chance, dei um beijo no cachorrinho e o abracei bem forte (não beijei na boca, eu não sou tão louca =P ), sai correndo, corri o mais rápido que pude, até que tudo ficou mais claro, olhei para cima e vi a grande lua, olhei para traz e lá estava aquele cachorrão de três cabeças atrás de mim, corri, corri, corri, mas nada adiantou ele era muito mais rápido, quando ele se aproximou de mim eu fechei fortemente os olhos.


Eu agora estava de frente para a minha escola, com minha mochila nas costas e caderno na mão, tudo bem, eu entrei no colégio estava atrasada, entrei e fiquei em uma sala até a hora do intervalo, que seria a hora em que eu poderia ir para a sala de aula. Toca o sinal e lá vou eu, encontrei uma amiga e ela me apresentou um pessoal novo, perguntei para meus novos amigos onde era a nossa sala e lá fui eu para a sala, não seria muito legal achar um lugar para me sentar, quando já ia chegando a sala vi minha melhores amigas, e elas passaram por mim como se eu fosse invisível, cheguei perto da Brunna e falei oi, ela respondeu meio sem jeito, o que esta acontecendo aqui? sorri meio sem graça e fui para a sala, vi uma cadeira vazia, coloquei meu material lá rezando para que não tivesse ninguém. Corri para a cantina e comprei meu lanche, olhei em volta a procura de minhas amigas, vi elas conversando na escada da quadra, corri até lá e disse:
''oi''
''oi'' elas disseram juntas
''e então como foram suas férias?''
''Porque você quer saber, agente nem te conhece'' Uma delas disse
''O que, como assim? Sou eu a Nathalia, estudamos juntas desde o ano retrasado''
'' Não te conhecemos, me desculpe''
Ai elas sairam andando,  como assim ninguém me conhecia? Fui em outros amigos e amigas ninguém me conhecia, somente a amiga do começo e os novatos, passei o resto do intervalo com eles, foi até bom conhece-los melhor, eram super gente boa e tals. Fomos para a sala, as minhas ''ex-amigas'' ficaram me olhando como se eu fosse uma alienígena, apenas ignorei e fiquei com meus amigos, é, agora eles eram meus amigos, já que NINGUÉM me conhecia mais. Na hora da saida eu fui almoçar com eles, foi divertido e engraçado, mas eu sentia falto dos meus antigos amigos, passei a tarde no colégio e depois fui para casa fiz tudo que eu fazia, mas epa, perae, essa não era minha casa. Entrei em uma casa muito bonita e por incrivel que pareça eu sabia qual era o ''meu'' quarto. Coloquei meu material em cima da cama e desci para procurar minha familia, vi uma mulher fazendo a janta na cozinha.
''Oi meu amor''
''Oi''
Aquela não era a minha mãe, então ela deve ter contratado uma mulher.
''Viu minha mãe?''
''Ela esta tomando banho''
Subi as escadas e fui para o quarto dos meus pais, quando abri a porta tinha uma mulher com uma toalha na cabeça e um roupão.
''Oi filinha''
''mãe?''
Aquela não era a minha mãe.
''Sim, sou eu''
''Sabrina''Ouvi uma voz falando la de baixo
''A Alice está te chamando querida''
Ah, então o nome daquela mulher la em baixo é Alice. Pera... Sabrina? meu nome não é Sabrina.
Desci e a mulher me deu um sermão por ter deixado uma maleta no meio da sala, peguei a maleta e fui para o ''meu'' quarto, chegando la eu abri a maleta e estava cheia de esmaltes, eu quero uma, pera, eu já tenho uma ushaoahsuoahsaha, tomei um banho, e troquei de roupa, foi ai a 1ª vez que me olhei no espelho, aquela não era eu. Corri a procura das minhas irmãs e descobri que era filha unica. Mas o que esta acontecendo? Essa pergunta não saia da minha cabeça.
É, fiquei bastante assustada quando eu fui procurar minha familia e não achei ninguém, nós tínhamos desaparecido do mapa, não só do mapa...
Quando eu chorava no ''meu'' quarto eu acordo com minha mãe chamando minha irmã para acordar, fiquei feliz por não ter passado de um sonho, apesar de tudo, eu os amo, e muito.